Nos últimos anos, muito se falou sobre como os algoritmos das redes sociais mudaram a forma como consumimos conteúdo.
Publicar no Instagram, no X (antigo Twitter) ou no TikTok pode trazer visibilidade, mas também significa disputar espaço com milhões de outros criadores, seguir regras cada vez mais restritivas e, muitas vezes, ver seu alcance despencar de um dia para o outro.
Nesse cenário, o Substack tem se destacado como uma alternativa diferente, mais direta e mais justa para quem quer criar, distribuir e monetizar conteúdo.
Uma conexão sem ruídos
O Substack nasceu como uma plataforma de newsletters, mas hoje é muito mais que isso. Seu grande diferencial está no fato de que você fala diretamente com a sua audiência, principalmente via e-mail, sem depender de algoritmos para decidir quem verá seu conteúdo.
Se você publica, seus assinantes recebem.
Simples assim. Isso cria uma comunicação limpa, onde a relação entre criador e leitor não passa por intermediários.
Monetização justa e previsível
Outro ponto que tem atraído milhares de criadores é o modelo de monetização. O Substack permite cobrar assinaturas mensais ou anuais, ficando apenas com 10% do valor — o resto é seu, descontadas as taxas de processamento do Stripe.
Para quem depende de receita recorrente, isso é uma mudança de jogo: não há necessidade de anúncios invasivos, nem de agradar patrocinadores para manter a renda.
Controle total sobre o que você cria
Ao contrário de algumas plataformas, aqui o conteúdo é realmente seu. Você pode exportar seus textos e sua lista de assinantes a qualquer momento. Não há cessão de direitos, nem risco de ver seu trabalho bloqueado ou removido por mudanças súbitas de política interna.
Comunidade fiel e engajada
O Substack também investiu em criar um ambiente onde o leitor quer ficar. Recursos como comentários, grupos de discussão, conteúdo exclusivo para assinantes e a função de recomendar outras publicações (“restacks”) ajudam a criar uma comunidade sólida, que não está ali apenas de passagem.
Muito além do texto
Embora tenha nascido como espaço para newsletters, o Substack hoje é multimídia: você pode publicar vídeos, podcasts, transmissões ao vivo e até criar posts curtos no estilo das redes sociais. É possível até transformar automaticamente seu texto em áudio, ampliando o alcance para públicos diferentes.
Um crescimento que chama atenção
Os números falam por si. O Substack superou 5 milhões de assinaturas pagas e recebeu US$ 100 milhões em investimentos, alcançando um valor de mercado de US$ 1,1 bilhão. Mais de 1 milhão de novos assinantes pagos chegaram à plataforma.
Esse crescimento também impulsionou movimentos culturais, como o chamado “Substack summer”, em que escritores e jornalistas têm usado o espaço para publicar obras literárias, críticas e formatos inovadores.
O que o futuro pode trazer
Com novas ferramentas como transmissões ao vivo, edição de vídeos curtos, integração com YouTube Shorts e melhorias no sistema de descoberta, o Substack se posiciona não apenas como uma plataforma de newsletters, mas como um hub criativo completo.
Se continuar nesse ritmo, pode se tornar um dos principais pontos de encontro entre criadores e leitores, fugindo do modelo baseado em anúncios que domina a internet.
Conclusão
O Substack não é apenas mais uma rede social. Ele representa uma mudança de paradigma: menos dependência de algoritmos, mais controle criativo, monetização justa e um público que realmente escolhe acompanhar o seu trabalho.
Se você busca construir uma audiência fiel, ter independência editorial e ainda transformar isso em receita, publicar no Substack pode não ser só uma boa ideia para agora — pode ser um passo estratégico para o seu futuro como criador de conteúdo.
Não esqueça que independente das redes onde você posta mais, sempre é recomendável ter um “backup” de todo o seu conteúdo, que ainda pode ser encontrado pelo Google e pelas IAs, em um território realmente seu na internet. Peça seu orçamento sem compromisso de contratação para seu site com blog.